Antes de passarmos para as verdadeiras questões do filme, alguma contextualização:
Ao contrário de muitos outros filmes, filmes para fazer dinheiro, Twilight não sofre problemas de identidade e desde os primeiríssimos minutos do romance entre Bella e Edward em ‘Crepúsculo’, a realizadora assumiu perfeitamente quais os objetivos e razões pelas quais estão ali.
Twilight trata do fantástico, é verdade, mas acima de tudo, é um romance. E neste segundo filme, mais que nunca, isso estava saliente. Para a infelicidade de Bella, não um romance tão feliz, mas que ainda é um romance.Twilight, não mostra querer ser o próximo Harry Potter, por várias razões. Em Potter, o público alvo, abrangia, além das crianças, também um público mais sério e maduro, um público mais velho, de certa forma; isto não quer dizer que Twilight não o faça, mas a abordagem é diferente, por duas simples razões, a narrativa é madura, mas nunca esquece que se trata de adolescentes, e por outro lado a força dada ao fantástico e ao sobrenatural é quase (quase) secundária, é como se tratasse de um romance em que, por acaso, Edward é um vampiro, poderia ser outra coisa qualquer, claro que o romance é determinado pelo sobrenatural, mas não é sobre isso que o filme trata, o filme relata o romance, aquilo que o molda anda de mãos dadas à história mas de uma forma muito paralela.
Twilight trata do fantástico, é verdade, mas acima de tudo, é um romance. E neste segundo filme, mais que nunca, isso estava saliente. Para a infelicidade de Bella, não um romance tão feliz, mas que ainda é um romance.Twilight, não mostra querer ser o próximo Harry Potter, por várias razões. Em Potter, o público alvo, abrangia, além das crianças, também um público mais sério e maduro, um público mais velho, de certa forma; isto não quer dizer que Twilight não o faça, mas a abordagem é diferente, por duas simples razões, a narrativa é madura, mas nunca esquece que se trata de adolescentes, e por outro lado a força dada ao fantástico e ao sobrenatural é quase (quase) secundária, é como se tratasse de um romance em que, por acaso, Edward é um vampiro, poderia ser outra coisa qualquer, claro que o romance é determinado pelo sobrenatural, mas não é sobre isso que o filme trata, o filme relata o romance, aquilo que o molda anda de mãos dadas à história mas de uma forma muito paralela.
Depois desta pequena introdução, vamos a crítica:
Num ritmo não tão rápido, a saga deixa que a narrativa estanque com a crise adolescente de Bella e do seu romance com Edward, porquê adolescente? O filme retrata um romance tão forte e tão bem construído como tantos outros na história do cinema, mas a verdade é que as atitudes e abordagens dos personagens em relação ao dito romance, e que o determinam, são adolescentes, e a verdade é que esse fator dá toda a naturalidade e permite que qualquer pessoa tenha prazer ao assistir a Twilight, nada ali é forçado.
O argumento continua no mesmo registro que o primeiro filme, bem dosado, e oferece algumas surpresas (talvez seja o único defeito do filme) no momento certo, mesmo que por vezes já esperadas. Preparando assim, os ingredientes para o terceiro filme, tornando ‘Lua Nova’ uma espécie de preparação, montagem e encaminhando dos personagens. Poderia dizer que pouco acontece neste segundo filme, mas a verdade é que apesar de não ser um filme tão entusiasmante, dado o sofrimento de Bella, é um filme que mostra brutalmente todo o belo romance que é construído no primeiro filme.
Resumindo então a isso mesmo, o segundo filme da saga, não é nada mais que um preparar do que vem por ai, uma calma, que apesar de ser uma calma um tanto mais triste ou melancólica, que se prepara para a tempestade. Não será mal recebido pelas ansiosas fãs, mas sim por aqueles que de uma forma não compreendem a dimensão ou o propósito de Twilight, propósito esse, que o serve na perfeição, narrar um romance, na perspectiva de Bella que, acontece que se apaixonou, por um, vampiro. Mundos fantásticos estes.
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